Odigo

Assuntos banais

Um exemplo básico é quando você acaba de conhecer uma pessoa, e ela te pergunta:- Oi, onde você estuda? A sua resposta é dada, nesse momento surge o I.P.I.Q.N.L.P.N. Que nada mais quer dizer do que: Inicio de papo inútil que não leva a porra nenhuma. Após aquela pergunta de praxe citada acima, a sua resposta obviamente é sua respectiva faculdade (Supondo que você leitor faça faculdade, se você não faz, imagine). Mas até ai tudo bem, tudo feliz, é quando entra o I.P.I.Q.N.L.P.N literalmente, porque antes era apenas uma preparação, e finalmente ele surge, com a pergunta: - Você conhece Renato?(Qualquer nome comum).
Foda-se, as possibilidades são mínimas da gente saber quem é esse ser humano, parece que essa pessoa não tem idéia de que a faculdade, normalmente, tem dois turnos, vários cursos, às vezes vários blocos e nem é preciso comentar as milhares de pessoas. Nós tentamos ser simpáticos, e dizemos: - Como ele é? É quando vêm aquelas características maravilhosas: - Moreno cabelo curto, alto e super engraçado. Aaaahhhhh agora sim a gente sabe quem é. Eu tento imaginar essa pessoa dando a descrição de um suspeito na polícia. Retrato falado. Vai levar tapa do policial.
Se por acaso os dois conhecerem a pessoa que é raro, só rola aquele tipo de comentário:- Gente boa o cara não é? Estudou comigo quando era mais novo. Enfim, serviu de nada. A única serventia é você chegar à sua faculdade, se direcionar ao Renato e dizer: - Conheci teu amigo ontem, e ele vai dizer: - Gente boa o cara não é? Estudou comigo quando a gente era mais novo.